quarta-feira, 30 de maio de 2012

Vacinas do Posto x Vacinas Particulares: quais são as diferenças? Parte 3



Vacina contra meningococo C conjugada
Esta vacina protege contra a meningite causada pelo meningococo do tipo C, que é o tipo de meningococo mais freqüente em circulação no Brasil. As vacinas contra meningococo C do posto e das clínicas particulares são exatamente iguais, tanto na eficácia como na frequência de efeitos colaterais. É uma injeção que é aplicada na coxa do bebê, sendo que o esquema completo é composto por duas doses, que são aplicadas geralmente aos 3 e 5 meses de vida, com um reforço com 1 ano de idade. Os efeitos colaterais incluem dor no local da aplicação e febre que podem ocorrer no dia da aplicação e no dia seguinte.
Vacina conjugada contra o pneumococo
O Streptococcus pneumoniae ou pneumococo é uma bactéria que pode causar infecções como otites, sinusites e também outras mais graves, como meningites e pneumonias. Há dezenas de tipos de pneumococos, mas ainda não há uma vacina que proteja contra todos os tipos de pneumococos. As vacinas disponíveis protegem contra os tipos que circulam com maior freqüência na população.
A vacina dos postos de saúde protege contra 10 tipos de pneumococo (por isso é conhecida como “10 valente”) e a vacina das clínicas particulares protege contra 13 tipos, ou seja, os dez tipos da vacina do posto e mais 3 tipos, o que corresponderia a uma proteção 6% maior do que as vacinas dos postos. A vacina das clínicas é conhecida como “13 valente”.
O esquema completo de vacinação, tanto para as vacinas dos postos como das clínicas, é composto de 3 doses e um reforço após um ano de idade. Nas clínicas, ela costuma ser aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, com um reforço após um ano de idade. Nos postos de saúde, ela costuma ser aplicada aos 3, 5 e 7 meses, com um reforço após um ano de idade. O importante não é o mês em que se inicia o esquema vacinal e sim o intervalo entre as doses, que deve ser de pelo menos 2 meses.
A vacina é injetável e é aplicada na coxa do bebê, podendo causar dor e inchaço no local da aplicação e também febre no mesmo dia e no dia seguinte à aplicação.
No próximo post falarei sobre a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a vacina de varicela.



sábado, 26 de maio de 2012

Dores de crescimento




Imaginem a seguinte cena: uma criança saudável e muito ativa vai dormir bem e subitamente acorda chorando referindo uma dor muito forte nas pernas. Os pais, aflitos, procuram sinais de machucado ou de contusões, mas não há sinal algum de trauma, nem de vermelhidão ou de inchaço. Verificam a temperatura e não há febre. Os pais começam a fazer massagens no local e em poucos minutos, a criança volta a dormir tranquila e acorda muito bem de manhã, pronta para mais um dia de atividades normais.

Por que estas dores acontecem?
Esta é uma situação muito comum e vários estudos mostram que cerca de 30% das crianças entre três e doze anos podem apresentar as dores nas pernas ou nos braços, sem qualquer causa aparente. Pode acontecer igualmente em meninos e em meninas. Em geral, a dor é nos dois lados, ou seja, nas duas pernas ou nos dois braços e é descrita pela criança como uma dor profunda e intensa, que principalmente ocorre no final do dia ou à noite. Não ocorrem sinais de "inflamação" articular, ou seja: juntas inchadas, vermelhas e quentes são sinais que não estão presentes nos momentos da dor. Não há febre associada, nem outras dores, como dores de cabeça ou de barriga. E tão rápido como vem, a dor vai embora.
Há várias hipóteses sobre as causas das chamadas dores do crescimento. Normalmente, não é o osso que dói e sim os músculos. Em geral, trata-se de um desequilíbrio no ritmo de crescimento dos ossos, dos tendões e dos músculos. Uma estrutura pode se desenvolver de forma mais acelerada que a outra.
As crianças, principalmente nas fases de crescimento mais rápido, também chamados períodos de estirão, podem ter seus tendões tensionados e, por este motivo, as dores são mais comuns nos locais de ossos longos, como pernas e braços. Muitas vezes, observamos que essas crianças são, em geral, filhas de pais que também tiveram quadros semelhantes durante a infância. Também há associações com situações emocionais, ou simplesmente um evento específico, como o nascimento de um irmão, ou a entrada na escola, ou quando a mãe começa a trabalhar, ou durante algum conflito familiar. Estes são alguns exemplos de circunstâncias que contribuem para o surgimento destas dores.

Quando podemos suspeitar que a criança está com dor de crescimento?
- As dores ocorrem em crianças a partir dos três ou quatro anos até os dez ou doze anos;
- As crianças relatam uma dor forte bilateral especialmente na região de coxas e panturrilhas, mas pode também ocorrer nos braços;
- Não há sinais de trauma local, nem de vermelhidão, inchaço ou calor nos membros e nas juntas;
- Ao tatear o local, a dor não piora, nem há limitação dos movimentos;
- Não há outras queixas ou sinais de doença como febre ou mal estar;
- Geralmente não ultrapassam os 20 minutos. Muitas vezes duram menos tempo;
- As queixas acontecem mais no fim do dia ou durante a noite, quando a criança já está repousando, depois de um dia agitado, quando gastou muita energia. E, de manhã, ela acorda sem qualquer dor;
- A prática de atividade física e esportes pode se refletir na intensidade da dor;
- As dores são intermitentes, ou seja, um dia a criança se queixa e no outro não. Mas algumas crianças podem ter queixas todos os dias, outras apenas uma vez por semana e outras apenas uma vez por mês;
- Melhoram com massagens suaves na região das dores e também com calor local, através de uma toalha aquecida. Algumas vezes, o pediatra orienta o uso de analgésicos.
- Atividades de menor impacto, como a natação podem diminuir as crises de dores de crescimento.

As dores de crescimento, obviamente, não são classificadas como patológicas, porém, todas as situações devem ser analisadas pelo pediatra. Ele está habituado a reconhecer estas dores de crescimento e pode diferenciá-las de situações mais preocupantes, que merecem ser investigadas, uma vez que dores nas pernas e nos braços também podem sinalizar problemas articulares, reumáticos ou ósseos mais sérios.






quarta-feira, 23 de maio de 2012

Vacinas do Posto x Vacinas particulares: quais são as diferenças? Parte 2



Vacina contra poliomielite (Sabin e Salk)
A poliomielite é causada por um vírus cuja aquisição se faz por via oral, ou seja, pela ingestão de água ou alimentos contaminados com o vírus. O vírus da pólio causa a tão temida ˜Paralisia Infantil”, uma doença que felizmente já foi erradicada do Brasil. Porém, a pólio ainda está presente em várias partes do mundo e, por este motivo, é fundamental que continuemos a vacinar as nossas crianças contra a pólio.
Sabin = vacina contra a pólio do posto de saúde
É a vacina da gotinha. É uma vacina muito eficaz e que é feita com vírus vivos atenuados, ou seja, enfraquecidos por processos químicos. Por conter vírus vivos, mesmo que estejam atenuados, há um pequeno risco do vírus da vacina causar a paralisia infantil. Em um país onde a paralisia infantil já foi erradicada, no meu entender, não é admissível se correr o risco de adquirir poliomielite pela vacina.
Salk= vacina contra a pólio das clínicas particulares
É injetável e é feita com vírus inativados, não havendo qualquer risco de se adquirir poliomielite por esta vacina. Quanto à eficácia, as duas vacinas, a Salk e a Sabin são igualmente eficazes na proteção contra a pólio. Esta vacina está disponível comercialmente somente na forma combinada com outras vacinas, que são as vacinas pentavalente e a hexavalente, sobre as quais falarei no final.
O esquema completo de vacinação, tanto para a Salk como para Sabin é composto de seis doses: aos 2, 4 e 6 meses, 1º reforço com 15 meses e 2º reforço entre 4 e 6 anos de idade.
Está prevista para este ano, a introdução da vacina Salk nos postos de saúde, porém, por enquanto, a vacina dos postos ainda é a Sabin.
Vacina tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche)
A diferença entre a tríplice do posto e das clínicas é que a vacina do posto é feita com células inteiras e a das clínicas é acelular. Trata-se de uma questão técnica que diz respeito ao processo de fabricação da vacina, não havendo interferência na eficácia da vacina. Porém, há uma diferença na prática: observa-se que a vacina de células inteiras (utilizada nos postos de saúde) causa efeitos colaterais como inchaço, dor no local da aplicação e febre com uma maior frequência.
O esquema completo de vacinação também é composto de três doses,(2, 4 e 6 meses), 1º reforço com 15 meses e 2º reforço entre 4 – 6 anos de idade.
Vacina contra haemophylus influenzae
Esta bactéria é responsável por infecções como otites, pneumonias, sinusites e até mesmo meningite, principalmente em crianças com menos de 4 anos de idade. As vacinas contra o haemophylus influenzae dos postos de saúde e das clínicas são iguais. Nos postos de saúde, a vacina contra o haemophylus é aplicada juntamente com a vacina tríplice bacteriana e, por este motivo, se chama vacina tetrabacteriana e, neste caso, a tríplice será a de células inteiras, como foi descrito anteriormente.
Nas clínicas particulares, a vacina contra haemophylus influenzae é oferecida separadamente, ou junto com a tríplice acelular (tetravalente acelular), ou ainda dentro da vacina hexavalente ou dentro da vacina pentavalente.
Vacina hexavalente
É uma vacina que combina 6 vacinas em uma única injeção: Salk (pólio inativada), tríplice acelular (difteria, tétano e coqueluche), haemophylus influenzae e hepatite B. Esta vacina está disponível somente nas clínicas particulares e pode ser utilizada aos 2 e 6 meses de vida do bebê.
Vacina pentavalente 
É uma vacina que combina 5 vacinas em uma única injeção: Salk (pólio inativada), tríplice acelular (difteria, tétano e coqueluche) e haemophylus influenzae. Esta vacina está disponível somente nas clínicas particulares e pode ser utilizada aos 4 meses de vida do bebê e no 1º reforço, aplicado geralmente com 15 meses de vida.
Na parte 3 falarei sobre as vacinas contra meningococo e pneumococo.





domingo, 20 de maio de 2012

O bebê caiu da cama!


Em geral o cenário é o seguinte: o bebê de quatro ou cinco meses foi colocado na cama, cercado de travesseiros, enquanto a mãe foi rapidinho ao banheiro. De repente, se ouve um BUMP! O bebê caiu no chão.
Eu costumo dizer aos meus pacientes, quando o bebê completa quatro meses, que aquele pequeno ser não é digno de confiança. Isto, porque nesta fase, o bebê já começa a ensaiar movimentos para os lados. Qual será o dia em que ele vai rolar? Só Deus e o chão sabem. Por isto, aviso a partir desta fase: bebês rolam e caem da cama.
Os bebês caem das camas com uma frequência não muito pequena. É um acidente relativamente comum e, apesar de assustar muito, raramente acontece algo mais sério. É claro que, se isto acontecer com você, há alguns cuidados a serem tomados. Primeiro, acalme-se, pois, nesta hora, quem fica pior é a mãe, que se sente culpada e ao mesmo tempo desesperada. A criança, muitas vezes chora mais de susto do que de dor, pois na maioria das vezes, nem hematoma aparece. Avalie cuidadosamente a criança, veja se há alguma limitação em seus movimentos. As fraturas costumam ser raras, mas observe se a criança continua se movimentando normalmente. Como algumas vezes os bebês caem e batem a cabeça, é sempre importante saber se não houve uma fratura de crânio ou uma concussão. Os principais sinais que devem ser observados nestas situações são:
Sinais de concussão:
  • Vômito persistente
  • Sonolência exagerada, a criança não responde aos estímulos
  • Perda da consciência
  • Presença de uma pupila maior do que a outra
  • Se a criança já andar, observe seu equilíbrio ou sinais de fraqueza
  • Em crianças maiores, observar se há problemas na fala ou na visão

Sinais de fratura de crânio:
  • Existência de uma área amolecida na região do crânio, principalmente na região lateral (acima ou abaixo da orelha)
  • Sinais de sangue no branco dos olhos
  • Saída de um fluido róseo pelo nariz ou pela orelha

Se o bebê está bem, não apresenta nenhum dos sinais ou sintomas descritos, provavelmente não aconteceu nada mais sério. Porém, continue observando suas reações por 24 horas. Não é necessário mantê-lo acordado durante a noite inteira. Observe durante o sono a sua respiração e sua cor.
Se, mesmo não havendo sinais de um problema mais sério, você ainda estiver insegura, converse com seu pediatra ou leve o bebê a um hospital para ser avaliado. Pecar por excesso também não faz mal.


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Vacinas do Posto x Vacinas particulares: quais são as diferenças? Parte 1



As vacinas do recém-nascido: BCG e hepatite B
Esta pergunta é muito frequente no consultório e a resposta não é igual para todas as vacinas, sendo assim, explicarei cada uma delas. Para não ficar muito cansativo, dividirei este assunto em algumas partes. Nesta primeira parte, falarei sobre as vacinas do recém-nascido: BCG e Hepatite B.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Aquecedores portáteis: escolha o seu

Chegou o frio. E a criançada teima em ficar descoberta à noite, levando muitas mães a fazerem o circuito “quarto da mamãe-quarto do filhinho” algumas vezes na madrugada. E, invariavelmente, encontram a criança descoberta, com o cobertor jogado de lado. E, assim, o cobre-descobre adentra a noite. Que horror!
Se você não tem ar-condicionado quente, para manter o quarto aquecido, só há uma alternativa para o frio que está ainda por vir: comprar um aquecedor portátil. É bem verdade que ele só será usado poucos meses no ano, mas, na hora do gelo da noite, não tem igual. E não há mais por que se preocupar com as cobertas descobertas.
Vamos comentar um pouquinho sobre os modelos disponíveis no mercado, para que você possa optar pelo que melhor se adapta ao seu caso.

sábado, 12 de maio de 2012

Mães e filhos: uma relação eterna



"Existe ex-amigo, ex-marido, ex-chefe, mas não existe ex-filho e nem ex-mãe.
Não somos nós que escolhemos os nossos filhos, eles vêm a nós como um presente de Deus e nos trazem uma grande oportunidade. À medida que crescem, vão testando a nossa capacidade de amar e esta é a grande oportunidade que eles nos trazem: de desenvolver dentro de nós o amor incondicional. Por isso, agradeço a Deus, todos os dias, por ter enviado os meus filhos."
Janete Kamikawa



"O desejo de ser mãe sempre existiu em mim, mas a maternidade só chegou depois de dois abortos espontâneos acompanhados de muitos temores, dúvidas e inseguranças. Para nossa felicidade, na terceira gestação, tudo correu bem e quando minha filha nasceu, recebi o meu maior presente. Pude experimentar o amor incondicional e infinito. Acompanhar o crescimento da Lindsay, assistir ao seu desenvolvimento e compartilhar suas conquistas tem sido maravilhoso. Agradeço imensamente a Deus pela minha filha e por toda doçura e encantamento que ela trouxe para minha vida. Agradeço a minha própria mãe pelo exemplo e pela dedicação. Compreendi a dimensão do amor de minha mãe por mim depois de também ter me tornado mãe. Agradeço a todas as mães dos meus pacientes. Com elas, eu aprendi a compartilhar as dores, os medos, as neuras e as culpas que só quem é mãe consegue entender.
Desejo a todas as mãezinhas um Feliz Dia das Mães e que Deus abençoe a todos os nossos filhos!"
Lídia Hamamoto


Nos seus olhos me vi,
vi meu eu transformado.
Aos seus anseios me entrego,
a cada dia mais e mais absoluta.
Você, meu filho, me nutre de vida,
de amor e de recompensa.
A você, meu filho, me entrego nesta relação eterna.

Ivani Mancini

terça-feira, 8 de maio de 2012

Um presente de Dia das Mães

Meu filho Fernando escreve um blog. Com a segunda intenção de vê-lo escrever mais e treinar a gramática que ele aprende na escola, eu o incentivei e o ajudei a fazer o blog www.diariodeumfilhounico.blogspot.com , onde ele escreve sobre o que acontece de relevante na sua vida. Nesta semana, ele publicou um post que eu tomei a liberdade de trazer para o Pediatrio, já como uma homenagem ao Dia das Mães, com direito a vídeo e tudo.

esse é meu filho...

Dra. Ivani


Um presente de Dia das Mães - postado por Fernando Mancini

Há dois anos atrás, eu fiz na escola este presente com a minha teacher Camila, para o Dia das Mães.
Foi bem fácil e minha mãe adorou!
Neste vídeo eu mostro como eu fiz este presente.
Espero que gostem!!







http://www.diariodeumfilhounico.blogspot.com.br/2012/05/um-presente-de-dia-das-maes.html


sexta-feira, 4 de maio de 2012

Toxocaríase



Qual criança já não pediu para ter um animalzinho de estimação? Sabemos que o convívio com animais domésticos é muito positivo para as crianças. Para maiores detalhes, confiram os posts já publicados: “Bichos de Estimação” e “Crianças e cachorros: que cuidados tomar?”
Como certas doenças podem ser transmitidas por estes bichinhos, vamos conhecer um pouco mais sobre uma delas: a Toxocaríase.


quarta-feira, 2 de maio de 2012

A importância do sono na saúde da criança


Vocês devem estar se perguntando: O que tem a ver a foto de uma estante com o sono da criança?
Imagine que no seu cérebro houvesse uma grande estante, chamada memória. Agora, imagine que tudo o que você aprendesse durante o dia entrasse no seu cérebro sob o formato de livros, que ficariam empilhados em uma mesa, todos embaralhados. Durante o sono, estes livros seriam organizados na estante, de forma que, quando se desejasse um deles, era só ir até o local certo e pegá-lo. Se o tempo de sono for curto, não dá tempo de organizar todos os livros que estão na mesa e sobrarão alguns sem guardar. Estes ficarão fora da estante, ou seja, será informação fora da memória.
O sono tem importância fundamental para o aprendizado, a memória e a criatividade. Há estudos mostrando que, mesmo em adultos, poucas horas de sono acabam prejudicando o desempenho cerebral. Em crianças, onde a quantidade de informação que entra é enorme, o respeito ao sono é imprescindível, influenciando inclusive no desempenho escolar.
O número de horas de sono pode variar de uma criança para outra. Além disto, esse número também varia de acordo com a idade da criança.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Um ano de Pediatrio


Como se fosse o primeiro ano de um filho, este primeiro ano do Pediatrio voou.

Este blog começou com uma ideia de três amigas pediatras, que sentiam que
poderiam acrescentar um pouco mais de informação ao dia a dia de muitas
mães e pais. Isto, porque, ao contrário dos blogs americanos, que são muitos,
no Brasil quase não há blogs escritos por médicos, de forma isenta e imparcial,
baseada em informação médica de ponta.

Nossa inspiração inicial foi de um blog americano de uma pediatra da
Universidade de Harvard, cuja autora já não escreve mais. Sua forma
de comunicação sincera e direta nos mostrou o caminho e, há um ano,
resolvemos começar.

Fomos divulgando nosso trabalho para nossos pacientes, que sempre nos
incentivaram muito. Logicamente o número de acessos no começo era
pequeno, uns 30 por dia, sendo que desses, uns 15 eram nossos, para ver
como as coisas estavam. Nossos seguidores eram nossos filhos e pais, que
ajudavam a dar incentivo.

Hoje, após um ano, passamos para quase 500 acessos diários, com recordes
mês a mês e quase 150 seguidores. Perto de sites famosos, pode parecer
muito pouco, mas, da mesma forma que comemoramos o primeiro passo de
um filho, com um aninho de idade, estamos comemorando nosso crescimento.

Mas, nada disto seria possível, se não houvesse leitores. E esta foi a surpresa
mais agradável. As pessoas que nos leem, nos incentivam, nos elogiam e nos
pedem para escrever, são o grande presente neste aniversário. Pessoas de
várias partes do mundo, que compartilham dúvidas comuns a qualquer ser
humano, estejam elas onde estiverem.

E, para comemorar este aniversário, estamos de cara nova, com layout criado
pela nossa parceira Claudia Marianno, ilustradora de mão cheia de livros e
revistas infantis e que nos acompanha desde o início. Esperamos que vocês
gostem do novo layout e continuem compartilhando com o Pediatrio o objetivo
de promover o desenvolvimento saudável de nossas crianças.

Um grande abraço,

Ivani, Lídia e Janete



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